Descrição
Nolvadex D 20Mg C/30Cp
Princípio ativo: Tamoxifeno
NOLVADEX-D é um tamoxifeno não-esteroide que apresenta um espectro complexo de efeitos farmacológicos, tanto antagonista quanto agonista do estrógeno, nos diferentes tecidos. Em pacientes com câncer de mama, o tamoxifeno age primariamente como um antiestrogênico, em nível tumoral, prevenindo a ligação do estrógeno ao seu receptor
Para que este medicamento é indicado?
NOLVADEX-D é indicado para o tratamento do câncer de mama.
Como funciona?
O tamoxifeno apresenta alta ligação proteica à albumina sérica (>99%). O metabolismo dá-se por hidroxilação, desmetilação e conjugação, originando vários metabólitos, os quais possuem perfil farmacológico semelhante ao do fármaco inalterado, contribuindo, assim, para o efeito terapêutico.
A excreção ocorre principalmente através das fezes, e a meia-vida de eliminação é de aproximadamente 7 dias, calculada para o fármaco em si, enquanto que para o N desmetiltamoxifeno, o principal metabólito circulante, é de 14 dias. Em um estudo clínico no qual meninas com idades entre 2 e 10 anos e Síndrome de McCune Albright (SMA) receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, observou-se diminuição da depuração e aumento na exposição (AUC) idade-dependente (com valores de AUC até 50% maiores nas pacientes mais jovens), comparado com adultos.
Contraindicações;
Nolvadex não deve ser utilizado nos seguintes casos:
- NOLVADEX-D não deve ser administrado durante a gravidez. Houve relato de um pequeno número de abortos espontâneos, defeitos congênitos e morte fetal após o uso de NOLVADEX-D em gestantes, apesar de nenhuma relação causal ter sido estabelecida (ver item Advertências).
- NOLVADEX-D não deve ser administrado em pacientes com hipersensibilidade prévia ao produto ou a qualquer um dos seus componentes.
Leia atentamente as Instruções de Uso;
A menstruação é suprimida em uma proporção de mulheres no período pré-menopausa em tratamento com NOLVADEX-D. Foi relatado um aumento na incidência de câncer endometrial e sarcoma uterino (a maioria maligno, associado a tumores de Mullerian) associado ao tratamento com NOLVADEX-D.
O mecanismo é desconhecido, mas pode estar relacionado às propriedades estrogênicas de NOLVADEX-D. Qualquer mulher recebendo ou que já tenha tomado NOLVADEX-D, e que relate sintomas ginecológicos anormais, especialmente sangramento vaginal, deve ser investigada de imediato.
A ocorrência de segundos tumores primários em outros locais além do endométrio e da mama contralateral, foi relatada em estudos clínicos com pacientes que haviam recebido tamoxifeno como tratamento para câncer de mama. Nenhuma relação foi estabelecida e a significância clínica dessas observações não está clara.
NOLVADEX-D pode aumentar o risco de complicações microvasculares do enxerto em cirurgias tardias de reconstrução de mama. Em um estudo clínico não controlado com 28 meninas com idades entre 2 a 10 anos e Síndrome de McCune Albright (SMA), as quais receberam 20 mg de tamoxifeno uma vez ao dia por até 12 meses, o volume médio uterino aumentou após 6 meses de tratamento e dobrou no término do estudo de um ano.
Apesar deste achado estar de acordo com as Propriedades Farmacodinâmicas de tamoxifeno, uma relação causal não foi estabelecida (ver item Propriedades Farmacodinâmicas).
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